Que importa o mundo lá fora
Se na confusão de tudo
Eu encontro você...
Que importa a minha tristeza
O meu olhar de adeus
As minhas mãos trêmulas...
Há muita gente triste – e eu sou um deles
Que é poço de lágrimas...
Acordo sempre com a inevitável sensação
De que morrerei na esquina...
A morte me ronda...
E temo, não por mim...
Mas pelo que perderia
Agora eu sei...
A minha tristeza é pelo que eu temo perder:
VOCÊ!
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