quarta-feira, 16 de junho de 2010
Tudo pairou esta manhã sob uma atmosfera renitente e maçante. O céu despiu-se de sua cor, as horas não passavam, as pessoas falavam sem dizer e o riso – tímido – foi refugiar-se numa recordação de sábado. Acariciei esta lembrança, como quem cuida de uma criança: beijando-a de leve, dando afagos, trocando-lhe as roupinhas, fazendo do instante: E-T-E-R-N-O! Sabe aquela sensação de completude? É assim que eu me sinto. Sei, você agora deve está dando aula. Mas ó, escuta aqui o nosso segredo, vou dizer baixinho para nenhum dos teus alunos escutar: eu te amo...!(sussurrando...) Agora me dá um risinho, assim..., lindo...!
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