terça-feira, 13 de julho de 2010

Que importa o mundo lá fora

Se na confusão de tudo

Eu encontro você...

Que importa a minha tristeza

O meu olhar de adeus

As minhas mãos trêmulas...

Há muita gente triste – e eu sou um deles

Que é poço de lágrimas...

Acordo sempre com a inevitável sensação

De que morrerei na esquina...

A morte me ronda...

E temo, não por mim...

Mas pelo que perderia

Agora eu sei...

A minha tristeza é pelo que eu temo perder:

VOCÊ!

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