quarta-feira, 16 de junho de 2010

Sabe, eu sempre quis uma mulher assim, cheia de "besteirinhas": que me dissesse a horas incertas "te amo", que pegasse na minha mão só pra sentir o calor recender de forma lenta e suave, que me olhasse com os olhos súplices, cúmplices, amigo. Nunca quis o amor metódico, aquele com hora para tudo, prefiro a ousadia do amor livre, destaque-se que não se trata aqui de amor displicente, descuidado, desleixado; mas do amor, amor. Aquele que fala por si, o "amor metalinguagem", cuja definição sempre encontra um léxico certo e preciso nos olhos do outro. Por isso amor, AMOR: eu te amo! E não há aqui necessidade de explicação suplementar, apenas deixo suspenso os afagos e beijos que quero te dar.

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