terça-feira, 29 de junho de 2010

"Pode-se dizer tudo a uma criança — tudo."

Manuseei o livro. Mas não para lê-lo, o tédio me impediu. Deixei-o só a um canto. Há livros tão ensimesmados que não necessitam de leitores. Aquele era assim: voluntarioso, feliz na sua cor branca, impassível. Era tão completo, que nunca seria lido. Voltei ao trabalho. Passei a não pensar em nada novamente. Quando a gente faz de conta que as coisas não existem, subitamente elas começam a fazer algum sentido.

Contudo, para aquele livro só existe as suas sensações.

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