segunda-feira, 25 de janeiro de 2010



A primeira vez que te vi, não te vi. E sob certo sentido não gostei de você. Você parecia uma dessas caixas bonitas que a gente observa de longe, perscruta, examina; mas não tem vontade de abrir. Você era um mistério que eu não queria decifrar. O ar jactancioso, a pose contida e equilibrada, deu-me a impressão de que nunca seríamos amigos. Não existe amor à primeira vista? Talvez, amores retardados, de segundas olhadas. O amor não é coerente, nem certo.

A segunda vez que te vi, eu te vi...

A terceira vez que te vi foi fatal. Cinema-jantar-beijo-malogrado e eu julguei que estava tudo perdido. Eu já gostava de você, mas ainda não te amava. Me diz, como se explica essas coisas: você é a mesma e eu sou o mesmo, mas por que eu não consigo imaginar a minha vida sem você? Me diz...

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