quarta-feira, 27 de janeiro de 2010


Esperar. Antes esta palavra não tinha para mim qualquer peso. Encarava-a como um conceito weberiano: uma ação tradicional, um hábito. Dividia “comodamente” minha vida entre as aulas na universidade, o jornal e o retorno para casa. As manhãs e as noites tinham o mesmo tom. A vida seguia seu itinerário: sem sobressaltos, digressões, amor. Um dia surgiu uma menina, mas eu sabia que ela não seria a minha GAROTA. Seu beijo não beijava e seu abraço não aquecia. Ela tinha um amor de véspera, um beijo de ontem e o riso mais triste que a minha alma já captou. EU NÃO ESPERAVA. Eu não fazia planos. Mas aconteceu de você chegar. Você: a espera que eu não esperava apareceu.

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